19 de julho de 2011

Desabafo II

Inconsistência em manter viva a chama que não pensa mas reflecte, a sombra que é uma ilusão meramente utópica. A utopia de continuar a crer em algo que teima em não existir, crer aquela minha alma espelhada nas águas de um rio eufórico em que apenas pequenos traços se notam, mas não a imagem na sua totalidade.
Parar para voltar, e continuar para voltar porque acabo por parar, não me parece a solução. Deixo-me ir, e espero que esse tanto vento traga aquela minha alma tão apetecida. Aquela minha amada tão querida.