24 de setembro de 2011

Alívio

Risada o que esperava, mas levo comigo todo o sentimento de uma tentativa arrasada. Esperança não posso afirmar, tão pouco ela o aceita mas basta um lugar no seu coração e tudo endireita, se calhar foi só essa a certeza que quis ter, porque depois de muita conversa as minhas emoções estão bem amarradas num bom porto de abrigo, agora à espera de outra embarcação de ouro.

E no final sempre gozo, e amanha, acordado de outra ilusão, vou estar.

23 de setembro de 2011

Desabafo IV

Emancipação da realidade utópica, razão ou não a total ilusão de uma ideia projectada e criada mas tão pouco ou inexistentemente vivida. Razão para ser um confronto ou ridícula competição pela conquista do seu coração. Parvoíce quando a mesma é ignorada, esta razão tão presenciada, cria em tudo uma geral palhaçada. Ainda se questionam da vida ou da morte, é simples por ser um início e um fim, mas esta subjectividade amorosa é sempre uma continuação, uma interrogativa de porquês e de porque não.

18 de setembro de 2011

Conjectura

É giro partilhar contigo o mesmo ar, e eu inspirar paixão e tu ilusão, de cismares em negares a real contribuição de plenitude que nos satisfaria por completo. Estranho é eu querer agir como outrem, um outro, e tu olhares veres-me a mim eu só e mais ninguém! Nem se te disser que mudei a brincar ou não, será sempre brincadeira, para ti, porque eu não posso deixar de rir, se te rires também, não me consigo descuidar, para que não me deixes também. Posso tentar, e tentar falo-ei, ainda que com receio de que, negues ou não, ultrapasse de amigo a conhecido, e isso ... e isso eu não quero tentar.

16 de setembro de 2011

Fremiu


Penso em ver-te quando não te tenho, ter-te, ignorar-te quando te vejo.
Não digo ou finjo e escondo dentro de mim, nem com musicas ou filmes, ate palavras e frases que são as mais difíceis! Mas são assim tão banais?


Muito mais não posso fazer, e é melhor não. Senão, que viria depois? 
Estranho para mim não seria, para ti talvez. 
A mim uma simples demonstração de amor, a ti mais um amor por demonstrar.

Quanto mais pensas nela, pior ...

Esta coisa tão subjectiva e imaterial, que tanto dá hoje, como amanhã desaparece, ah paixão, és fácil de controlar, mas a outra que se faz e constrói e que fica e perdura, amor, é muito difícil de explicar. 
Eu cá lhe sinto.
 E não é mau de todo mas é doloroso, ou estranho ou impensável. 
Não sei, sei que não o sinto porque o digo, e porque não o faço.

Talvez um dia goze, talvez um dia acorde contigo. E espero sim um dia, acordar de tudo!

15 de setembro de 2011

Segredo

Segredo-me sem saber,
porque o que sinto
é estranho de descrever.

Não sei se avance
em dizer, com medo e tanto
prefiro não fazer.

Procrastinar e continuar
a guardar, talvez entenda que sim,
só assim, não me vá magoar.